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CRÍTICA | SLENDER MAN: PESADELO SEM ROSTO

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 25 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai.



Slender Man é um personagem criado na internet, representado por um homem magro, alto, usando terno preto, braços que viram grandes tentáculos, algo parecido com os galhos das árvores, e que não tem nenhum rosto. A criatura aparece em florestas, e geralmente ataca as crianças, assustando-as com alucinações, tornando-as mais fáceis de se capturar, abduzir. O Homem Esguio acabou se tornando uma lenda na internet, resultando em fotos antigas com aparições do personagem, além de jogos de computador, e um caso de polícia, em 2014, onde duas garotas mataram sua amiga em um ritual para o Slender Man. Passando por vários por vários problemas de lançamento, a Sony Pictures resolveu trazer essa lenda para o cinema, com o medonho Slender Man – Vingança Sem Rosto, estrelado por Joey King, Julia Goldani Telles, Jaz Sinclair, Annalise Basso, Alex Fitzalan e Javier Botet. Na trama, quatro amigas, Wren (Joey King), Hallie (Julia Goldani Telles), Chloe (Jaz Sinclair) e Katie (Annalise Basso), descobrem a lenda do Slender Man e acabam invocando a criatura. Após o desaparecimento de uma delas, todas começam a ter visões com a tal criatura, e tentam descobrir como acabar com a maldição.


A lenda do Homem Esguio é bem ampla, podendo criar várias histórias, resultando em ótimos filmes. Foi o que o diretor Sylvain White, através do roteiro de David Birke, tentou fazer. O problema é que o roteirista deixou muitos elementos interessantes de fora, focando mais na composição da criatura do que na história. A narrativa é baseada em sustos fáceis, sem inspirações, clichês básicos e uma história muito boba, sem um desenvolvimento adequado. Pelo menos, o filme consegue criar uma atmosfera interessante e sombria, com neblina, além do ótimo cenário da floresta e efeitos sonoros que até ajudam a dar uma tensão. O início é promissor, mas o roteiro não consegue criar uma lenda boa sobre o Slender Man, tornando o filme desinteressante, e muitas vezes chato, além de parecer muito longo e arrastado; e olha que são só 1h30 de duração.



O grupo de protagonistas também são mal desenvolvidos e sem nenhum carisma, mostrando basicamente a relação entre elas sob a ameaça do Homem Esguio, onde tomam decisões erradas. Joey King, que interpreta Wren, é a que mais consegue demonstrar algo interessante devido ao seu desespero de estar envolvida na lenda do Slender Man, e sua amiga, Hallie (Julia Goldani Telles), parece nem estar preocupada com os desaparecimentos. Pelo menos, a criatura Slender Man parece ser assustadora, fielmente representado na tela, e os momentos mais interessantes são quando ele aparece de longe, lembrando muito os jogos de computador. Algumas cenas em CGI são falsas demais, parecendo tudo muito artificial; se utilizassem uma maquiagem mais decente.


Toda a mitologia sobre O Homem Esguio é muito criativa, que poderia virar um ótimo filme, mas o diretor Sylvain White preferiu em seguir a lógica dos filmes de horror da atualidade, resultando em um filme clichê, sem vida, desinteressante e sem um bom desenvolvimento. Uma pena, porque a ambientação é assustadora.



SLENDER MAN: PESADELO SEM ROSTO


Ano: 2018

Direção: Sylvain White

Distribuidora: Sony Pictures

Duração: 91 min

Elenco: Joey King, Julia Goldani Telles, Jaz Sinclair, Annalise Basso, Alex Fitzalan e Javier Botet



NOTA: 6,0


Disponível na















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