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CRÍTICA | MAMMA MIA! LÁ VAMOS NÓS DE NOVO

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 3 de ago. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 8 de mai.


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Lançado em 2008, o musical Mamma Mia! foi sucesso de público e crítica, trazendo uma história divertida com atores maravilhosos e um cenário paradisíaco em uma ilha na Grécia; tudo isso ao som do quarteto sueco ABBA. Na história, conhecíamos a jovem Sophie (Amanda Seyfried), que mora em um hotel com sua mãe, Donna (Meryl Streep). Prestes a se casar, Sophie decide chamar seu pai, ou melhor, seus pais, que não conhece para a sua festa de noivado: Sam (Pierce Brosnan), Harry (Colin Firth) e Bill (Stellan Skarsgard). A questão é que um desses é o pai da jovem, mas nem ela, e nem Donna, sabiam quem era; nem eles mesmos sabiam.


Dez anos depois, continuamos acompanhando a saga de Sophie com Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, que decide continuar com a comandar o hotel Bella Donna sem sua mãe; e ao mesmo tempo, descobrimos o passado de Donna, como ela conheceu os seus três namorados, e como ela virou dona do seu hotel. Todos os atores retornam aos seus respectivos papéis, e as novas adições mais relevantes no elenco são Lilly James, Andy Garcia e a cantora Cher.


Divertido, alegre, despretensioso e bem cafona (no bom sentido), Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo repete a fórmula do original, as principais músicas, mas consegue ter a sua própria identidade. Músicas como Waterloo, Dancing Queen, Fernando, e Mamma Mia!, óbvio, retornam aos números musicais, e ganham outros significados no filme. Na história principal, que se passa nos anos 70 acompanhamos Donna, recém formada na faculdade, interpretada por Lilly James, em suas aventuras na ilha grega, e o seu histórico amoroso com os três pais de suas filhas. É aqui que conhecemos todos os personagens principais quando mais jovens. Os figurinos da época cumprem seus propósitos, e o visual paradisíaco da ilha grega, onde o filme se passa, faz a gente passar vontade de estar lá. É nessa época que o filme se torna ainda mais leve e inspirador, onde o amor estava mais em evidência, dando uma importância maior nas canções.


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Ao mesmo tempo, acompanhamos os eventos que sucederam o filme de 2008, que mostram Sophie (Amanda Seyfried) comandando o hotel de sua mãe, Donna (Meryl Streep), onde a moça prepara um evento de inauguração. Nessas partes, o filme não chega a ser tão fascinante quanto nos anos 70, mas ainda diverte e é legal a gente acompanhar o que aconteceu com os personagens. É aí, também, que as cenas mais emotivas acontecem, até bem mais do que o original. Temos também a introdução de novos personagens, que não chegam a balançar toda a trama, mas são muito bem vindas.


Assim como foi com Mamma Mia!, de 2008, “Here We Go Again”, no original, o elenco é o maior destaque da produção. Meryl Streep, com muita pouca participação, Amanda Seyfried, Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgard retornam aos seus papéis principais, assim como as maravilhosas Christine Baranski e Julie Walters. O núcleo aparece menos tempo em tela, mas não deixam de se destacar e divertir o público. Destaque para Amanda Seyfried, que deu uma evoluída em sua personagem, se tornando mais madura, e mais a cara da sua mãe. Ainda, tem a ótima participação de Andy Garcia e da cantora Cher, que fazem um belíssimo dueto da musica Fernando.


Se esse núcleo teve destaque anteriormente, agora, é a vez dos personagens mais jovens ganharem a simpatia do público. Formando o quarteto amoroso, Lilly James é Donna, Jeremy Irvine interpreta o jovem Sam, Hugh Skinner é o tímido Harry, e Josh Dylan é o aventureiro Bill. O trio masculino canta bem, mas suas interpretações parecem muito esquemáticas, não soam natural; ao contrário de Lilly James, que apresenta espontaneidade e se mostra bem no papel da livre e inspiradora Donna. Fechando o núcleo da ala jovem, temos a atriz Jessica Keenan Wynn, como Tanya, e Alexa Davies, como Rose, as duas melhores amigas da faculdade, tão carismáticas e engraçadas como as personagens das atrizes veteranas.


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Além do problema do trio masculino mais jovem, os conflitos e os encontros dos personagens são muito previsíveis e tudo se resolve facilmente. Não que seja um problema grande, mas muitos podem não gostar desses momentos não serem tão espontâneos. No geral, Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo, é tão bom quanto o original, diverte, emociona, e promove discussões como maternidade, legado e liberdade. A falta de naturalidade em alguns momentos não atrapalha a diversão do filme, que tem como função trazer alegria e entretenimento para o público. É uma produção leve, despretensiosa, que fará você sair renovado e mais feliz da sessão. Vale a pena ficar durante os créditos para assistir a uma maravilhosa e divertidíssima apresentação da canção Super Trouper, com todo o elenco do filme. Tem uma cena depois que termina os créditos finais, nada de relevante para a história, mas é engraçada.



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MAMMA MIA!: LÁ VAMOS NÓS DE NOVO



Ano: 2018

Direção: Ol Parker

Distribuidora: Universal Pictures

Duração: 114 min

Elenco: Amanda Seyfried, Lilly James, Jeremy Irvine, Pierce Brosnan, Colin Firth, Stellan Skarsgard, Julie Walters, Andy Garcia, Meryl Streep e Cher


NOTA: 9,0


Disponível no Globoplay/Telecine

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