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CRÍTICA | ESQUADRÃO SUICIDA

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 6 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de mai.


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A DC está passando por uma má fase com o seu universo compartilhado, principalmente pela má recepção de Batman vs Superman. Agora, o estúdio faz uma tentativa ousada com Esquadrão Suicida, onde os vilões mais famosos de Gothan City se tornam anti-heróis. Porém, a tentativa de inovar com uma trama contada sobre a perspectiva dos vilões, não deu muito certo, deixando um ar de que poderia ter sido mais elaborado. Na trama, a agente Amanda Waller (Viola Davis), cria um grupo de assassinos e psicóticos, Pistoleiro (Will Smith), Arlequina (Margot Robbie), Bumerangue (Jai Courtney), Diablo (Jay Hernandez) e Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), para enfrentar uma bruxa do século passado que ameaça dominar a Terra. Jared Leto, Cara Delenvigne, Joel Kinnaman e Karen Fukuhara também estão no elenco.


A impressão que esse Esquadrão Suicida passa é que falta personalidade. Logo no início, temos a introdução dos anti-heróis, onde tudo acontece muito rápido, e falha por não criar nenhuma empatia com o público, a não ser, o drama do Pistoleiro com sua filha. Temos também, a apresentação da vilã Magia, uma bruxa estilosa que possui o corpo de uma arqueologista apaixonada pelo agente do governo, Rick Flag. A seguir, temos um roteiro bastante simples, sem muito desenvolvimento, e sem reviravoltas, regados a humor, onde algumas piadas até funcionam, e tudo fica fácil de se resolver. A trilha sonora é boa, mas as músicas são aleatórias e sem motivo especifico para estarem nas cenas, e os efeitos especiais parecem artificiais demais.


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A construção dos personagens também é mal desenvolvida, e tudo fica muito irregular, onde alguns personagens ganham mais destaque que outros. Margot Robbie e sua Arlequina é a mais divertida, e a atriz se demonstra competente na personagem psicótica. Já Will Smith é o Pistoleiro, personagem que mais tem sua história desenvolvida, mas o drama com a sua filha não comove tanto. Smith está ótimo no vilão, mas não chega a ser tão engraçado quanto tenta ser. Outro que tem um arco dramático é Jay Hernandes, e seu Diablo, que envolve sua esposa e filho, e a veterana premiada Viola Davis é a agente Amanda Waller, personagem forte e até mais perigosa que os próprios vilões. A vilã Magia não étão ameaçadora como deveria ser, além de caricata e nada grandiosa, parecendo uma vilã de Power Rangers. E chegamos ao personagem mais importante e grandioso da DC: o Coringa. Jared Leto faz um péssimo personagem, não é nada ameaçador, não convence como um chefe do crime. Talvez, a culpa não seja necessariamente dele, e sim por causa o enredo, que acaba se tornando irrelevante e poderia facilmente excluir o personagem.


Esquadrão Suicida tem um desenvolvimento fraco, sem imaginação e sem ousadia, que leva para uma batalha final sem emoção, nenhuma reviravolta ou algum acontecimento que deixe o espectador impressionado. A história e os personagens prometiam mais, mas não funciona. Sabe quando o trailer é melhor que o filme?



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ESQUADRÃO SUICIDA (SUICIDE SQUAD)


Ano: 2016

Direção: David Ayer

Distribuidora: Warner Bros

Duração: 130 min

Elenco: Will Smith, Margot Robbie, Jay Hernandes, Jared Leto, Cara Delenvigne, Jai Couttney, Viola Davis, Joel Kinnaman e Karen Fukuhara



NOTA: 5,0


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