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CRÍTICA | ESCAPE ROOM

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 6 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de dez. de 2024


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Por praticamente uma década, a franquia Jogos Mortais trouxe à tona um subgênero no terror chamado de “torture porn”, algo como tortura visual; O Albergue é um dos filhos gerados da franquia. Mas na verdade, Jigsaw foi inspirado em um filme de 1997 chamado Cubo, onde um grupo de pessoas estava perdido em um labirinto com vários cubos com uma armadilha mortal, ou não. Sem muito sangue, e nada muito visual, diferente de Jogos Mortais, o filme se tornou famoso em festivais na época, e gerou duas continuações. Anunciado como uma mistura desses dois filmes, Escape Room estreia nos cinemas, baseado em um jogo de puzzle, sem abusar de cenas gráficas ou gore, seguindo mais a linha de Cubo. Um grupo de pessoas é convidado para participar de jogo de quebra-cabeças, onde juntos têm que desvendar os segredos de várias salas e avançar para a próxima, pelo preço de U$10 mil dólares. Mas o que era para ser um simples jogo, se torna uma busca pela sobrevivência. Taylor Russel, Debora Ann e Logan Miller estão no elenco.


Deixando as mortes sangrentas de lado, Escape Room aposta muito no suspense psicológico sem apelação ou exageros. A trama envolve o espectador, que fica curioso para saber qual será a próxima armadilha, como eles vão descobrir as pistas, e resolver o problema, fazendo com que o espectador também tente desvendar o mistério junto com os personagens. Por aparecerem várias salas de desafios, o filme poderia perder o ritmo e ficar na mesmice, fato que não acontece, já que as salas são bem criativas; destaque para a sala do bar invertido e toda a sua forma de resolver.


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Assim como aconteceu em Cubo e Jogos Mortais, cada personagem tem um passado, e motivos para terem sido convidados a participar, assim como as armadilhas tem ligações com eles (foi uma dica...). Isso quer dizer que terá o personagem malvado que fará de tudo para sobreviver, a garota inteligente, o nerd, e por aí vai. Sem muitos rostos conhecidos pelo grande público, o destaque vai para Logan Miller, de Com Amor Simon, e Taylor Russell, mais conhecida por atuar em séries.


Com o terceiro e último ato, fica a sensação que tem algo maior por trás de tudo, ganhando ares de ficção-científica, nada que estrague o resultado final, mas acaba perdendo grande parte do mistério que envolve a trama, e isso poderá não agradar todo mundo; e deverá ganhar uma continuação, ou até uma franquia. No fim, Escape Room é um filme intrigante que não precisa de violência gráfica para chamar a atenção das pessoas, somente usar o terror psicológico, ter ideias criativas e criar situações tensas para causar nervosismos. É um filme tenso e angustiante, que você não ia querer participar, com certeza.



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ESCAPE ROOM


Ano: 2019

Direção: Adam Robitel

Distribuidora: Sony Pictures

Duração: 100 min

Elenco: Taylor Russel, Debora Ann e Logan Miller



NOTA: 9,0


Disponível no (assinatura + aluguel)

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