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CRÍTICA | DOUTOR ESTRANHO

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 4 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de mai.


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Desde o inicio o MCU, em 2008, diversos heróis tiveram seus filmes de estreia para então entrarem no time dos Vingadores. E com o passar dos anos, novos heróis foram surgindo - Homem-Formiga e os Guardiões da Galáxia foram os últimos -, e agora chegou a vez do super herói Mago Doutor Estranho ter sua história contada para todos. Dirigido por Scott Derickson, que é mais conhecido por fazer filmes de terror, traz um dos personagens mais interessantes em uma história de origem envolvendo misticismo e magia. Na trama, o renomado médico cirurgião Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) sofre um grave acidente de carro, perdendo o controle de suas mãos, e assim, não podendo mais exercer sua profissão. Após inúmeras tentativas, ele recorre a uma anciã, Tilda Swinton, que lhe ensina poderes que ele jamais imaginaria existir, e agora, o dr. Strange precisa salvar o mundo das mãos do ex-aluno, Kaecilius (Mads Mikkelsen), que traiu a confiança de sua mestre, e se uniu as forças do mal. Chiwetel Ejiofor e Rachel McAdams também estão no elenco.


A demora para introduzir o Doutor Estranho no MUC não foi por acaso: toda a magia envolvendo a história do herói ainda não se encaixava na história: os milhares de universos paralelos, universos alternativos, manipulação do tempo e espaço. Tudo que a Marvel faz, é muito bem pensado, e toda essa magia é o que faz o mago dr. Estranho ser tão interessante, e diferente dos outros. Temos um personagem cético diante de coisas que ele nem imaginava existir, que buscou uma cura médica para o que lhe aconteceu, mas encontrou outra totalmente diferente. É a busca interior, do espírito, apresentado de uma forma que prende a atenção do público, com uma história bem desenvolvida e fácil de se entender, e até algumas piadas sobre Beyonce, Adele e Bono (vocalista da banda U2). Os efeitos especiais também rendem bons momentos, principalmente quando os magos manipulam o espaço e o tempo, em cenários que lembram A Origem, de Cristopher Nolan, e nas lutas com as magias e portais para outros lugares.


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O filme peca em relação ao vilão, um ex-aluno que se deixou levar para o lado do mal, fato que deixa o personagem de Mads Mikkelsen nem um pouco ameaçador. O ator, que já foi vilão do James Bond, se sai bem nas limitações do personagem, mas não é capaz de deixar sua marca como um grande vilão no MCU. Por outro lado, Benedict Cumberbatch se sai muito bem como o herói Dr. Estranho, arrogante, sarcástico, aquele personagem cético chato que não quer aceitar as respostas que estão na sua frente, mas que tem uma ótima virada, e acaba se tornando um personagem carismático e com muito humor. A sempre ótima Tilda Swinton é a mestre anciã que treina seus pupilos, com um visual muito bacana, que não basta só elogiar, e sim, presenciar o seu talento em cena. E Rachel McAdamns, ex-namorada de Strange, que apesar de seu papel pequeno, é muito importante, principalmente nas cenas do hospital, muito interessantes e com um certo humor.


Doutor Estranho é um ótimo filme, ainda que mais contido em relação aos outros filmes da Marvel, sem as grandiosas batalhas, mas é uma ótima introdução do personagem ao Universo da Marvel. Tem um roteiro bom que aborda um tema muito interessante, sem se perder em coisas mais complexas, focando no básico, além de mostrar um herói que foi se construindo aos poucos.



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DOUTOR ESTRANHO


Ano: 2016

Direção: Scott Derickson

Distribuidora: Marvel Studios

Duração: 115 min

Elenco: Benedict Cumberbatch, Tilda Swinton, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams e Mads Mikkelsen



NOTA: 10


Disponível no

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