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CRÍTICA | DE REPENTE UMA FAMÍLIA

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 29 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de mai.


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Os filmes mais legais e interessantes são aqueles que não esperamos nada e acabam se tornando as “grandes surpresas do ano”. E De Repente Uma Família, estrelado por Mark Whalberg, Rose Byrne e Octavia Spencer, é um ótimo exemplo. Dirigido por Sean Anders, o filme é baseado em uma história real dele mesmo: o diretor, que também roteirizou o longa, se baseou em sua própria experiência ao adotar seus filhos, resultando em uma produção incrível que consegue dosar perfeitamente o humor e o drama. Na trama, Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) são um jovem casal que decidem adotar uma criança, e acabam entrando para o processo de adoção. Eles acabam conhecendo a adolescente Lizzy (Isabela Moner), e resolvem adotá-la, mas descobrem que a garota tem dois irmãos: Juan (Gustavo Quiroz) e Lita (Julianna Gamiz). Mas a relação entre eles não é sempre boa, e o casal terá que lidar com três personalidades diferentes, e se adaptar a nova vida que escolheram.


De Repente Uma Família já ganha o espectador logo de início, e em momento nenhum o filme se torna chato ou cansativo, onde o diretor consegue combinar o humor, com situações divertidas, exageradas, e o drama, com as típicas cenas emotivas e tocantes perfeitamente. O roteiro prende o espectador com situações reais, emoções genuínas, muita confusão, muito sentimento, e com atuações incríveis de todo o elenco. Ainda que tenha algumas situações exageradas demais, lembrando que é uma comédia também, o filme de Sean Anders não segue para o lado das “comédias pastelão”, se tornando mais sério. Isso porque o filme apresenta a complexidade do sistema de adoção dos EUA de uma forma realista, mesmo não mostrando tudo, além da complicada história de vida dos irmãos. E é interessante como a história abraça todo o tipo de família: casal gay, casal hétero, mulher solteira.


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A química de Mark Whalberg e Rose Byrne é visível a todo instante, principalmente com a entrada do trio de irmãos, interpretados por Isabela Moner, Gustavo Quiroz e Julianna Gamiz. Os três parecem que são irmãos der verdade, e juntos com Whalberg e Byrne, se tornam realmente uma grande família. O roteiro consegue introduzir muito bem a personalidade de cada um: Lizzy (Moner) é a irmã mais velha, revoltada, mas que só precisa de amor e carinho; Juan (Quiroz) é o irmão do meio, mais sentimental e inocente, e a pequena Lita (Gamiz) está sempre pronta para gritar ao pedir batata. Destaque para Octavia Spencer e Tig Notaro, que trabalham no centro de adoção, que ajudam os casais que adotaram as crianças, sempre com muito humor, e Margo Martindale, uma das avós mais doidas e carismáticas do cinema.


De Repente Uma Família é um filme que emociona e diverte, com uma incrível sensibilidade, sem ser tão exagerado, e uma história bem desenvolvida, dando bastante importância ao tema da adoção, motivando as pessoas a fazerem esse ato nobre. É um filme leve e encantador, e é uma das maiores surpresas do ano.



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DE REPENTE UMA FAMÍLIA


Ano: 2018

Direção: Sean Anders

Distribuidora: Paramount Pictures

Duração: 119 min

Elenco: Mark Whalberg, Rose Byrne, Octavia Spencer, Isabela Moner, Gustavo Quiroz, Julianna Gamiz, Tig Notaro e Margo Martindale


NOTA: 10


Disponível na Globoplay/Telecine

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