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CRÍTICA | ANNABELLE 2: A CRIAÇÃO DO MAL

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 19 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de mai.


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Quando James Wan lançou Invocação do Mal, em 2013, mal ele sabia do sucesso que o filme faria, e muito menos, que surgisse um “universo compartilhado” Com a aparição de Annabelle no filme de 2013, a Warner viu o potencial na boneca, e decidiu contar sua história, no terrível Annabelle, em 2014. Sucesso de bilheteria, mas fracasso de crítica, o filme dividiu os fãs do terror, com uma história sem imaginação, e que serviu apenas para expandir o universo criado. Com isso, os produtores decidiram se redimir com a crítica e o público, apesar do sucesso, e lançaram Annabelle 2 – A Criação do Mal, que como diz o título, o longa, dirigido por David F. Sandberg, conta a origem da boneca título, e como ela ficou amaldiçoada, chegando até os eventos do filme anterior. Na história, um casal que mora em uma casa no campo, Esther (Miranda Otto) e Samuel (Anthony LaPaglia), sofre com a perda de sua filha. Anos depois, um grupo de garotas órfãs, junto com a freira Charlotte (Sthepanie Sigman), são convidadas a ficar na residência do casal. Lá, as crianças começam a presenciar fatos sobrenaturais, ligado a uma boneca.


Depois da decepção que o primeiro Annabelle foi, muita gente ficou receosa com essa produção. Mas ainda bem que todo mundo se enganou. O filme de David F. Sandberg é muito superior ao original, trazendo elementos que foram bem sucedidos nos dois filmes do Invocação do Mal, se tornando um excelente filme de origem. Ao contrario do primeiro, em Annabelle - A Criação do Mal, o clima de suspense e tensão é constante, criando uma atmosfera que realmente assusta, graças a ambientação, tanto da casa, quanto da região ao redor do local. Cada cômodo da casa é explorado, com cenas sobrenaturais em que o personagem não vê o que acontece, e a narrativa também é muito bem desenvolvida, com muitos elementos religiosos, criando com eficiência a mitologia da boneca amaldiçoada.


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Você quer sustos? Cenas que impressionam? Aqui tem, e elas realmente funcionam graças a forma como a história é contada, e os personagens que passam pelas situações mais estranhas. Destaque para Thalita Bateman e Lulu Wilson, as irmãs Janice e Linda, respectivamente, que passam por várias situações de perigo e se saem muito bem. Nenhum dos personagens tem seus dramas aprofundados, com exceção do casal, vivido por Miranda Otto e Anthony LaPaglia, mas já é o suficiente para produzir a história e criar algum vínculo.


Annabelle 2 – A Criação do Mal tem vários elementos que dão certos, feito raro nos filmes de terror: uma história bem construída, personagens interessantes, uma ambientação assustadora, e de quebra, os famosos sustos que o público tanto adora, fazendo do filme um terror muito acima da média. O final, faz a ligação com o primeiro Annabelle, como era previsto, mas é lá no meio do longa, que faz outra bem interessante com o próximo filme do universo cinematográfico de terror da Warner: a freira Valak, que tanto assustou a família, e o casal Warren, em Invocação do Mal 2. Agora, só resta torcer para que eles façam um filme da freira decente.



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ANNABELLE 2: A CRIAÇÃO DO MAL


Ano: 2017

Direção: David F. Sandberg

Distribuidora: Warner Bros. Pictures

Duração: 109 min

Elenco: Sthepanie Sigman, Miranda Otto, Anthony LaPaglia, Thalita Bateman e Lulu Wilson



NOTA: 9,0


Disponível na

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