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CRÍTICA | A FORCA

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 24 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

Atualizado: 22 de mai.


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O subgênero found footage ganhou força em Hollywood nos últimos anos, principalmente no gênero terror. A Bruxa de Blair, lançado em 1999, teve uma enorme propaganda afirmando que as filmagens eram reais e que tudo realmente aconteceu, e muita gente acreditou, mas que anos mais tarde foi confirmado que tudo não se passava de marketing para promover o filme. O mais recente filme desse subgênero, A Forca segue essa ideia: recentemente, um jogo chamado "Charlie Charlie" viralizou, onde as pessoas giravam dois lápis em um papel escrito "sim ou não", e chamavam o nome de Charlie. Até o lançamento do filme ninguém suspeitava que se tratava de uma jogada de marketing da Warner para promover A Forca. Porém, o filme não teve a mesma sorte de A Bruxa de Blair nas bilheterias, mas chamou a atenção de todos. A trama se passa em 1993, em uma escola de ensino médio nos EUA que passou por um grave acidente: durante a apresentação de uma peça teatral chamada "A Forca", o garoto Charlie, acidentalmente, se enforcou e morreu na frente de todos, e em 2015, a escola pretende reencenar a peça pela primeira vez após o acidente. Três alunos da escola, sendo um deles membro da peça, decidem ir ao teatro da escola para destruir o cenário, e juntos com uma outra garota, eles acabam ficando presos no lugar e são ameaçados por uma força sobrenatural que os persegue.


Mesmo não sendo "aquela maravilha", A Forca consegue ser melhor do que vários filmes de terror lançados ultimamente. A história é simples e bem desenvolvida, fugindo dos clichês de casas assombradas e florestas: aqui, a história se passa em uma escola, principalmente no salão de teatro com os seus escuros corredores. Aliás, o cenário assusta bastante e aumenta o clima de tensão, com vários sustos garantidos e cenas que impressionam com as aparições da tal força sobrenatural. Apesar do início ser um pouco lento, o roteiro é bem interessante, prende a nossa atenção com os acontecimentos e nas reviravoltas, indo rapidamente ao que interessa: o suspense. É legal ver que os diretores mostraram bastante a vida dos personagens na escola, as desavenças e os romances, fazendo o espectador criar um vínculo com a história e com os personagens. E mesmo com alguns exageros, os atores novatos se saem bem e conseguem dar veracidade nos seus desesperos.


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Existe um momento que pode estragar totalmente um filme no estilo “found footage”: o final. Apesar de ser um pouco previsível, A Forca surpreende nesse quesito, não chegando a impressionar, mas também não decepciona. O terror assusta e é uma ótima adição ao subgênero, e se mostra bem melhor do que outros filmes que tem estreado ultimamente. Um dos pontos mais fortes de A Forca é o vilão, que usa um capuz, anda com uma corda para enforcar suas vítimas e aparece como imagens borradas, assustando bastante, e é uma ótima fantasia para o próximo Halloween. Pelo menos, o filme acaba sem deixar nenhuma intenção para que tenha uma continuação.




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A FORCA (THE GALLOWS)


Ano: 2015

Direção: Travis Cluff, Chris Lofing

Distribuidora: Warner Bros. Pictures

Duração: 81 min

Elenco: Reese Mishler, Pfeifer Brown, Ryan Shoos e Cassidy Gifford.



NOTA: 8,0



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