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CRÍTICA | A ENTIDADE 2

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 4 de set. de 2015
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de mai.


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Em 2012, o diretor Scott Derickson - do ótimo O Exorcismo de Emily Rose - lançou nos cinemas o terror A Entidade, que mostrava um escritor investigando o sinistro caso de uma família assassinada cruelmente por um dos filhos, impulsionado pelo espirito do mal “Bagul”. Sendo um dos melhores e mais interessantes filmes do ano, A Entidade tinha uma boa história, investigação, sustos, e todo o mistério sobre essa tal entidade maligna. Agora, com Derickson como roteirista, e tendo o novato Ciaran Foy na direção, estreia A Entidade 2, uma mistura Colheita Maldita com a história de Bagul, mas dessa vez, com mais informações sobre esse mistério. Na trama, após o caso escritor Elisson, o ex detetive “fulano e tal” (James Ransome), investiga o caso de um assassinato de uma família em uma igreja. No local, ele descobre que uma mãe, Courteney (Shannyn Sossamon) está vivendo na propriedade, junto com seus dois filhos, que agora, são o novo alvo do maligno espirito Bagul. Lucas Jade Zumann, e os irmãos na vida real, Robert Daniel Sloan e Dartanian Sloan, também estão no elenco.


No primeiro filme, descobrimos que as famílias eram mortas por uma das crianças, que eram forçadas pelas outras crianças que o espirito maligno Bagul havia se apossado. Ainda, tinha um mistério sobre como eram feitas as gravações das mortes, e nunca soubemos de fato sobre a origem desse ser. Esse mistério que rondava essa lenda do Bagul não é mais novidade, e com isso, o roteiro foca nas crianças, deixando o espirito quase que nulo na história. A ambientação é o mais interessante do longa, com ares de Colheita Maldita, principalmente no final, dando um tom mais assustador e diferenciado do original. Mesmo acertando ao focar nas crianças, o roteiro tem sustos fáceis, clichês básicos, e um final meio que previsível. E o drama familiar do pai violento é colocado apenas para dar uma emoção, raiva no caso, e torcer para que o personagem tenha o trágico destino dos vídeos.


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Mas não é só o pai violento, interpretado por Lea Coco, que irrita o espectador. Tem também o filho mais velho, Zach (Dartanian Sloan), que não convence com sua revolta e atitudes mimadas, bem diferentes do irmão mais novo, Dylan (Robert Daniel Sloan), que são irmãos na vida real também. Shannyn Sossamon, a mãe das pestes, dá um charme e carisma a personagem, e James Ransome, o “fulano de tal”, novamente sem ter seu nome verdadeiro revelado, e que antes era coadjuvante, agora é o principal nome das investigações, que acaba se envolvendo emocionalmente com a família. Rasome foi uma ótima surpresa ao ser colocado como protagonista, personagem que sente medo de investigações à noite, e com um certo humor.


A Entidade 2 não tem coisas novas para apresentar e expandir a lenda de Bagul para outros países, não funciona tanto, mas pode ser uma pista para um eventual terceiro filme. Não tem uma história interessante, os vídeos não impressionam, tem sustos fáceis, personagens irritantes, mas acerta em focar a história nas crianças, tanto os dois irmãos quanto nas mortas, como se estivéssemos nos bastidores das gravações dos vídeos. Ponto também para o ato final, grande referência a Colheita Maldita, e o final “feliz e satisfatório”, não pela história, claro.



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A ENTIDADE 2


Ano: 2015

Direção: Ciaran Foy

Distribuidora: Paris Filmes

Duração: 97 min

Elenco: hannyn Sossamon, James Ransone, Lucas Jade Zumann, Robert Daniel Sloan e Dartanian Sloan



NOTA: 8,0


Disponível na

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