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CRÍTICA | 007: CONTRA SPECTRE

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 6 de nov. de 2015
  • 3 min de leitura

Atualizado: 21 de mai.


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A era Daniel Craig como o agente secreto mais famoso do mundo, iniciou em 2006, com Cassino Royale, que tinha como vilão o apostador LeChifre, além do misterioso Mr. White, filme que firmou o ator como um dos melhores James Bond, e um dos melhores inícios de era do agente. A história continuou com Quantum Of Solace, que não foi bem recebido pelos críticos e público, trazendo o empresário Dominic Greene como o vilão da vez. Quatro anos depois, Bond retornaria com o seu mais aclamado filme, Skyfall, e o primeiro filme ganhador do Oscar da era de Craig, que trazia como vilão o terrorista cibernético Raoul Silva, personagem que não existe no universo de Iam Fleeming. Agora, esse ciclo de vilões se fecha com 007: Contra Spectre, dirigido por Sam Mendes, que conecta todos os filmes anteriores dessa nova era, trazendo o vilão numero 1 de toda a franquia. Na trama, James Bond está de “férias” na Cidade do México, e decide ir atrás do criminoso Marco Sciarra, que acaba morrendo. Ao mesmo tempo que o serviço secreto britânico vê o fim dos agentes 00, Bond investiga uma organização internacional chamada Spectre, descobrindo segredos que envolvem sua vida desde a infância. Ralph Fiennes, Léa Seydoux, Christoph Waltz, Ben Whishaw, Naomi Harris e Dave Bautista também estão no elenco.


O sucesso de Skyfall, em 2012, foi devido a maneira simplista que a história seguiu, uma jornada pessoal do agente Bond para deter um ex-agente da MI6 que não tinha nenhuma pretensão de dominar o mundo, e sim, uma vingança pessoal, mantendo o clássico estilo James Bond dos primeiros filmes. Agora, em 007: Contra Spectre, a história segue a linha dos recentes filmes, com mais ação, lutas, clichês, e pretensões maiores do vilão. O enredo e o desenvolvimento são mais interessantes, ainda que o filme perca o ritmo entre as inúmeras viagens do agente, mas não seria um filme de Bond se não fosse assim. A incrível cena de abertura durante o evento do dia dos mortos no México, é o ponta pé inicial para as inúmeras cenas de ação, algumas bem exageradas, mas como disse antes, não seria um filme de Bond. Para os fãs da série, assim como aconteceu em Skyfall, 007: Contra Spectre tem várias referências ao clássicos filmes do espião, em todos os aspectos.


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Estava sentindo falta de uma Bond Girl no melhor estilo da série? A atriz francesa Léa Seydoux da vida a nova parceira de James Bond, uma personagem forte com um passado bem interessante, lembrando muito as personagens da era de Pierce Brosnan. O veterano Cristoph Waltz da vida ao vilão da vez, Franz Oberhauser, mais contido e misterioso que o vilão de Skyfll, onde a sua apresentação demora para acontecer, apesar da rápida aparição em uma das cenas mais interessantes. Mais uma vez, Daniel Craig mostra que foi uma das melhores escolhas para viver o agente, e aqui, descobrimos mais sobre o passado do agente britânico, ainda deixando algumas questões em aberto. M (Ralph Fiennes), Moneypenny (Naomi Harris) e Q (Ben Wishaw) retornam para ajudar Bond na sua investigação, e por fim, destaque para Dave Bautista, que faz o capanga de Oberhauser, Mr. Hinxs, lembrando muito outros assassinos dos clássicos filmes.


A trama de 007: Contra Spectre pega algumas pontas soltas dos três filmes anteriores, e junta os elementos principais, com menções a traumas do passado, nos entregando algumas revelações, principalmente entre James Bond e Franz Oberhauser, fato que torna a história bem mais interessante. Junto com as ótimas cenas de ação, no melhor estilo Bond, 007: Contra Spectre é o início do fechamento do arco de Daniel Craig como o agente britânico, ainda que esse não seja o último filme do ator, inserindo vários elementos dos filmes antigos.



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007: CONTRA SPECTRE (SPECTRE)


Ano: 2015

Direção: Sam Mendes

Distribuidora: Sony Pictures

Duração: 148 min

Elenco: Daniel Craig, Ralph Fiennes, Léa Seydoux, Christoph Waltz, Ben Whishaw, Naomi Harris e Dave Bautista



NOTA: 9,0


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