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CRÍTICA | PROFESSORA SEM CLASSE

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 20 de ago. de 2011
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de mai.



Cameron Diaz é uma atriz bastante versátil, já fez comédia, drama, ação, e sempre se mostra eficiente nos seus trabalhos. Às vezes, atores e atrizes saem da sua “zona de conforto” e topam fazer filmes de gêneros diferentes, como Harrison Ford estrelando a comédia romantica Uma Manhã Gloriosa, e Rpbert DeNiro interpretando um pai controlador em Entrando Numa Fria. Agora, é a vez de Cameron Diaz ser a protagonista de um filme diferente do que está acostumado, não por ser comédia, mas sim, por ser uma produção politicamente incorreta, cheia de palavrões, onde ela faz uma personagem grosseira e inconsequente: Professora Sem Classe. Na trama, Elizabeth (Cameron Diaz) é uma professora de uma escola, e recém divorciada que odeia lecionar, maltrata seus alunos e é grossa com todos. Para resolver seus problemas, ela decide encontrar um cara rico pra sustenta-la, e acaba vendo no professor novato Scott (Justin Timberlake) a chance de conseguir o que mais deseja. Para conquista-lo, ela terá que colocar silicone, e além do problema de não ter dinheiro, ela terá como rival a sua colega de profissão Amy (Lucy Punch).


Primeiramente, vale ressaltar aqui que, Professora Sem Classe é uma comédia “politicamente incorreta”, ultrapassando os limites do absurdo e da sanidade, apostando no humor escrachado e palavrões. E também, não é um filme para se levar a sério, ainda mais com uma trama inusitada, onde uma mulher precisa colocar silicone para conquistar um homem. Jake Kasdan acerta ao mostrar uma história original, dentro da abordagem professor e aluno, mas erra em algumas piadas desnecessárias e sem graça, onde a maior diversão do filme está nas situações absurdas e nas “merdas” que a professora desbocada faz. Cameron Diaz está divertida no papel de Elizabeth, e tem uma certa evolução em sua personagem, do jeito dela, claro, mas as constantes maldades deixam tudo um pouco cansativo e desconfortável. A “professora má” só se preocupa com ela mesma, é manipuladora e irresponsável com seus alunos, não tem muita empatia, e as poucas vezes que ela faz a coisa certa, é sempre do jeito grosso.



Já Justin Timberlake faz um típico personagem bobão e correto, extremamente oposto de Elizabeth, diverte também, mas o ator não consegue demonstrar todo o seu talento devido as limitações do personagem. Os coadjuvantes se destacam tanto quanto a protagonista, e as vezes, são até mais engraçados. Jason Segel é o professor de educação física Russell, apaixonado por Elizabeth, o que, obviamente, não é reciproco; Phillys Smith é a professora Lynn, melhor amiga da personagem de Diaz, que é obrigada a ouvir as besteiras e reclamações dela; e Lucy Punch é a correta Amy, por quem Scott se apaixona, e é a maior rival de Elizabeth, que fará de tudo para tira-la do seu caminho.


Entre tantas besteiras, há um uma pequena discussão sobre salário dos professores e o ensino nas escolas públicas, de praxe, obviamente, já que o foco da produção é o politicamente incorreto. Professora Sem Classe não se preocupa em ser um filme certinho, ou ter ensinamentos positivos, e sim, aposta nas situações absurdas e bagaceiras que a personagem de Cameron Diaz faz com todo mundo. É uma comédia que serve apenas para se entreter, e se divertir vendo Cameron Diaz fazendo “merdas” e sendo escrota o tempo todo, tudo para colocar o silicone e conquistar o professor rico.



PROFESSORA SEM CLASSE


Ano: 2011

Direção: Jake Kasdan

Distribuidora: Sony Pictures

Duração: 92 min

Elenco: Cameron Diaz, Justin Timberlake, Lucy Punch, Phyllis Smith e Jason Segel.



NOTA: 7,0


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