CRÍTICA | MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA
- Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
- 15 de ago. de 2015
- 3 min de leitura
Atualizado: 22 de mai.

A franquia Missão Impossível começou lá nos anos 90, elevando ainda mais o status do astro Tom Cruise. Os filmes podem ser considerados uma versão americana de 007, com mais humor e cenas de ação que fazem jus ao título, impossível. Sucesso absoluto nos anos 90, ganhou mais quatro continuações, que foi melhorando a cada filme e as missões ficaram cada vez mais impossíveis, até chegarem Missão Impossível: Nação Secreta, provavelmente o melhor filme da franquia até agora, comprovando ainda mais que Tom Cruise é um dos maiores astros do cinema. Na trama, Ethan Hunt (Tom Cruise) está investigando uma nação secreta internacional, um sindicato que pretende assassinar importantes políticos da Europa. A IMF, agência de Hunt, está sendo investigada pela CIA, e ele é um dos suspeitos de integrar esse sindicato, e junto com seu amigo Benji (Simon Pegg), ele precisa provar sua inocência e impedir os planos do sindicato. Alec Baldwin, Jeremy Renner, Ving Rhames e a atriz sueca Rebecca Ferguson completam o elenco.
Nação Secreta é uma das maiores surpresas do ano, já que os filmes, e o astro, vinham sendo contestados e quase que a Paramount cancelou a franquia. Mas Tom Cruise veio para mostrar que tem fôlego para muito mais. A cada filme, a história e as missões vão ficando mais complexas e muito melhor, e esse quinto é a prova disso: ótimas cenas de ação do início ao fim, quase que interruptas, e situações moderadamente absurdas que empolgam bastante, regadas a muito humor e com várias reviravoltas que prendem a nossa atenção. Cenas que vão desde ficar pendurado em um avião e ficar três minutos sem respirar, provam que os realizadores levam bem a sério o título do filme. Ainda, o filme é o mais estiloso de todos, mostrando os lugares mais elegantes, como na empolgante cena de ação em um show de ópera em Vienna, a melhor e mais bem produzida do longa.

Tom Cruise e seu agente Ethan Hunt brilham em cena, e o ator prova que MI não é a mesma coisa sem ele. O astro fez praticamente todas as cenas de ação do longa, incluindo a cena que ele fica pendurado do lado de fora do avião. Mas ele divide a atenção com uma outra personagem, também importante para a trama: a bela Isla Faust, interpretada pela sueca Rebecca Ferguson. Sua personagem é misteriosa, nos cativando não só pela beleza e genialidade de sua personagem, mas principalmente pela sua dualidade: um momento ela está ao lado de Ethan, no outro ela está recebendo ordens do sindicato, deixando o espectador sem saber quais são suas verdadeiras intenções, se tornando a personagem mais interessante, e fazendo o espectador se envolver ainda mais na história. Outro destaque de MI 5 é Simon Pegg, que interpreta Benji, extremamente engraçado, que trabalha com Hunt e agora está junto com seu parceiro em suas missões impossíveis.
Ethan Hunt pode não ter todo o charme de James Bond, mas ele diverte, empolga, e mostra que consegue realmente fazer o impossível, e Tom Cruise confirma que ainda é um grande astro do cinema. Com muito humor, cenas de ação fantásticas, ótimos personagens e uma história interessante, o quinto filme da série diverte e mostra que ainda tem muito fôlego para mais sequências, conseguindo elevar a série a um outro nível. Com certeza, vamos ficar ansiosos para a próxima missão impossível de Ethan Hunt.

MISSÃO IMPOSSÍVEL: NAÇÃO SECRETA
Ano: 2015
Direção: Christopher McQuarrie
Distribuidora: Paramount Pictures
Duração: 131 min
Elenco: Tom Cruise, Alec Baldwin, Jeremy Renner,
Simon Pegg, Ving Rhames e Rebecca Ferguson
NOTA: 9,5
Disponível nos serviços de streaming




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