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CRÍTICA | JESSABELLE: O PASSADO NUNCA MORRE

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 19 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

Atualizado: 23 de mai.


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Se o ano está bom para os grandes lançamentos, o contrário acontece com os filmes de terror. A Mulher de Preto 2 e Renascida do Inferno, por exemplo, foram muito ruins, repleto de clichês, e não fizeram o sucesso esperado. Agora, com um subtítulo estranho, mas que faz sentido, chega aos cinemas Jessabelle - O Passado Nunca Morre, que foi lançado ainda no ano passado mas só agora estreou por aqui, e nem precisava. Com uma mistura de seitas satânicas e crenças, Jessabelle é um filme que vai testar a paciência dos fãs de terror, não porque é um filme muito ruim, mas pelos seus elementos batidos. O filme conta a história de Jessabelle (Sarah Snook), uma garota que sofreu um acidente de carro que a deixou temporariamente em uma cadeira de rodas, e para se recuperar, ela volta para a casa do pai, numa região afastada de Louisiana. A garota acaba descobrindo umas fitas com gravações feitas pela sua falecida mãe, e ao mesmo tempo é assombrada por um espírito maligno de uma outra garota, exatamente como sua mãe disse. Junto com Preston (Mark Webber), sua antiga paixão de colégio, ela começa a investigar sobre o que está acontecendo e acaba descobrindo que tudo tem relação com o seu nascimento.


A história de Jessabelle - O Passado Nunca Morre é interessante e diferente dos últimos lançamentos de filmes de terror, mas os famosos clichês acabam estragando tudo: portas batendo, ruídos no teto, cena na banheira, gravações, objetos se mexendo, todos os clichês possíveis estão ali; e Hollywood ainda insiste em usar as mesmas técnicas para dar sustos baratos nas pessoas. O enredo se desenvolve de forma rápida, com mistério e investigação, e não demora para começarem as cenas de terror, usando seitas satânicas para explicar a história. As situações são assustadoras e funcionam, criando uma certa tensão no espectador, e o filme foca mais no suspense do que nos sustos em si, mas alguns são tão ridículos que você começa a rir, e não é porque a cena é legal. Outro problema do filme é a protagonista: a atriz se esforça em seu papel dramático, mas sua personagem não convence, mesmo tendo boas atuações em algumas cenas, e a forma como ela lida com a perda de pessoas próximas é bem estranha, com um abatimento momentâneo e logo depois parece que tudo fica normal.


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Com algumas partes bem nojentas e cenas trash, Jessabelle - O Passado Nunca Morre não é bom o suficiente para ser um digno filme de horror, o que é uma pena já que a premissa é ótima e o tema sobre rituais satânicos é algo bem interessante em um filme do gênero. A trama é mais suspense do que um terror e consegue trabalhar no mistério, com bastante investigação e criando partes tensas, que é ajudado pelo ambiente em que a história se passa (a cena do lago é visualmente linda e assustadora). Mas como já disse, os clichês e as mesmas abordagens dos filmes de terror e suspense cansam o espectador que está à procura de algo diferente e inovador. No fim, Jessabelle - O Passado Nunca Morre é apenas mais um filme de terror que pretendia se destacar no gênero mas não consegue, e ainda deixa um final em aberto para uma continuação que, por favor, não façam.




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JESSABELLE: O PASSADO NUNCA MORRE


Ano: 2014

Direção: Kevin Greutert

Distribuidora: PlayArte

Duração: 90 min

Elenco: Sarah Snook, Mark Webber, David Andrews e Joelle Carter.



NOTA: 5,0


Disponível no

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