top of page

CRÍTICA | TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO

  • Foto do escritor: Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
    Paulo Ricardo Cabreira Sobrinho
  • 21 de jul. de 2017
  • 3 min de leitura

Atualizado: 9 de mai.


ree

A franquia Transformers teve inicio lá em 2007, e se destacou ao mostrar uma interessante história de guerra entre robôs alienígenas, os Autobots (os mocinhos) e os Decepticons (os vilões), na Terra. O filme de Michael Bay acabou ganhou várias sequências repletas de sequências de ação absurdas, até que chegamos no quinto filme da franquia, O Último Cavaleiro. Tentando explicar melhor as origens dos Transformers, o novo longa de Michael Bay faz conexões com a lenda do Rei Arthur, Merlin, os Cavaleiros da Távola Redonda, e os dragões, onde o maior destaque são es efeitos especiais. Na trama, Optimus Prime está em missão ao seu planeta de origem, Cybertron, e descobre que sua terra natal está dominada por Quintessa, que se diz ser a criadora de todos os robôs. e que ela tem a intenção de destruir o planeta Terra. Os únicos capazes de salvar o nosso planeta,são Cade Yaeger (Mark Whalberg) e a professora da universidade de Oxford, Viviane Wembley (Laura Haddock), que precisa encontrar a mitológica espada de Merlin, única coisa que poderá salvar a Terra. Josh Duhammel, da trilogia original, retornam para o quinto filme, e no elenco ainda estão Anthony Hopkins, Laura Haddock, Isabella Merced e Jerrod Carmichael.


Basicamente, esse novo Transformers se torna uma história de origem, explicando do porquê os robôs sempre retornam para a Terra, que está associado a lenda do Rei Arthur. Esse plano de fundo para a história é muito interessante, mas o roteiro acaba se estendendo de mais na explicação dessa mitologia, que torna o novo filme de Michael Bay cansativo e arrastado demais. O roteiro ainda tem três tramas paralelas: a de Optimus Prime e a vilã Quintessa, o núcleo do personagem de Mark Whalberg, que defende os autobots em uma espécie de resistência, e o do lorde inglês Edmund Burton, interpretado por Anthony Hopkins. E de alguma forma, os três núcleos acabam se encontrando. Por algum milagre, a história não se perde tanto, mas eventualmente um núcleo e outro acaba sumindo, reaparecendo no final.


ree

Mas, estamos falando de um filme de Michael Bay, e pouco importa se a história faz sentindo, ou não. Com cinco filmes dos Transformers em seu currículo, o diretor sabe muito bem como comandar um espetáculo visual, e aqui, não é diferente. Batalhas homéricas, muita explosão, destruição, câmera lenta para mostrar o que está acontecendo; tudo intensamente para entreter a audiência. Dessa vez não tem as excessivas batalhas, como foi em A Era da Extinção, mas temos grandiosos efeitos especiais, e, provavelmente, o maior embate final da franquia toda. E claro, as piadas sem muita graça, humor escrachado e cenas sem noção, estão ali, no meio de tudo isso.


Mark Whalberg retorna ao papel de Cade Yeager, que perdeu todo o interesse, sem sua filha e o namorado, além de que o personagem está muito chato, briguento, com mudanças de humor exageradas e desnecessárias. Para não deixar o personagem sozinho com os autobots, colocaram uma menina órfã, Izabella (Isabella Merced), que faz aqui a típica adolescente chata dos filmes, e Jimmy Jay (Jerrod Carmichael), mais irritante ainda, e olha que seu personagem é o alivio cômico da produção. Laura Haddock é a professora da universidade de Oxford Viviane Wembley, que pelo menos não irrita e tem sentido em estar na história, e é divertido ver as trocas de farpas entre ela e Cade, que, aliás, são o provável casal da produção. Ainda tem Anthony Hopkins, que faz o lorde Edmund Burton, que poderia ter sido um alivio cômico bem melhor, fazendo um personagem divertido junto com o seu robô mordomo com bipolaridade excessiva. E por fim, um personagem da trilogia original retorna, o soldado Will Lennox, que provavelmente foi chamado para atrair um público maior, por ser um personagem conhecido dos três primeiros filmes.


Por mais que esse Transformers: O Último Cavaleiro seja interessante, há claros sinais de desgastes da franquia, com um roteiro arrastado e sem nexo em algumas situações, que fica criando motivos para levar os carros que se transformam para os cinemas. Ainda que tenha reviravoltas e segredos revelados, e que se sustenta em colocar a lenda do Rei Arthur como plano de fundo, a franquia já deu o que tinha que dar, e se não dar uma renovada já está na hora de parar com essa grandiosa franquia. O Último Cavaleiro diverte e entretém, muito menos que o anterior, A Era da Extinção, mas vale a pena assistir nos cinemas, especialmente em IMAX.



ree

TRANSFORMERS: O ÚLTIMO CAVALEIRO


Ano: 2017

Direção: Michael Bay

Distribuidora: Paramount Pictures

Duração: 145 min

Elenco: Mark Whalberg, Josh Duhammel, Anthony Hopkins, Laura Haddock, Isabella Merced e Jerrod Carmichael



NOTA: 7,5


Disponível para alugar no Prime Vídeo

ree













ree
ree
ree
ree
ree

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

 

Contate-nos

Obrigado!

© 2025 O Maravilhoso Mundo da Sétima Arte. Design criado em Wix.com

bottom of page